Semana 5 – tópico: O Imaterial na Arte
Para realizar meu trabalho da semana 05 tive que explora as seguintes palavras-chave: “Escuta, manifesto visível, sombra, preguiça” e ler todos os textos de apoio.
“A relação sujeito/objeto na arte contemporânea e a problematização da autonomia do objeto de arte. Em um mundo cada vez mais em trânsito e nômade, onde tudo e todos parecem estar em um contínuo e acelerado fluxo, como a produção contemporânea interfere e reage a esse cenário?
Galeria de Artistas - Preguiça: John Cage; Rivane Neuenschwander; Yoko Ono;Richard Long; Christian Boltanski; Felix Gonzalez-Torres; Brígida Baltar; Francis Alÿs; BenVautier; Robert Filliou.”
Textos de apoio:
“SANTOS, Maria Ivone. Situações de Leitura na Arte Contemporânea: práticas no trânsito entre o visível e o legível e algumas considerações expositivas. Revista Palíndromo, n. 2, Porto Alegre, 2. sem. 2009.
MANZONI, Piero. A Arte não é verdadeira criação. In: Ferreira, Glória e Cotrim, Cecília (Orgs.). Escritos de Artistas: anos 60 e 70. Rio de Janeiro: Editora Zahar, [1957] 2006. OLDENBURG, Claes. Sou a favor de uma arte... In: Ferreira, Glória e Cotrim, Cecília (Orgs.). Escritos de Artistas: anos 60 e 70. Rio de Janeiro: Editora Zahar, [1961] 2006. REINHARDT, Ad. Arte-como-arte. In: Ferreira, Glória e Cotrim, Cecilia (Orgs.). Escritos de Artistas: anos 60 e 70. Rio de Janeiro: Editora Zahar, [1962] 2006. FERVENZA, Hélio. O + é deserto.”
“Atividades: início de idéias preliminares (fase 1: experimentação) para o projetoprático e organização da exposição (presencial).”
domingo, 25 de julho de 2010
Pré-Projeto
Ao observa as leituras e as obras da semana 05 do "Laboratório de Poéticas Contemporânea", pude idealizar meu trabalho de uma forma bem interessante, na verdade não sei ao certo qual o nome do meu trabalho, mas sei que as crianças de 6 a 7 anos vão gosta bastante, pois acredito que além de ser uma espécie de escultura é um brinquedo. Lembrei de um brinquedo mais ou menos parecido com esse, pois meu amigos de infância e eu confeccionamos, era muito divertido, pois para fazer era muito simples, fazíamos um buraco no chão e enfiávamos um barrote como dizíamos, em um das pontas do barrote fazíamos um ponta fina e na outra ponta fazíamos uma espécies de eixo, depois que enfiávamos o barrote no chão, marcávamos no meio de uma tabua a grossura do eixo com um lápis e tirávamos o circulo marcado com um formão de um carpinteiro que morava bem próximo de nossa residência e encaixávamos o eixo dentro do buraco da tabua, e começávamos a brinca de dois em dois, um sentava em uma ponta da tabua e o outro na outra ponta e outro colega rodava a tabua, eu por exemplo ficava tonto-tonta, tropeçando nos pés. Era ótimo! Mas não tinha nem uma segurança, nem mesmo como se apoiar direitinho em cima da tabua. Foi pensando em momentos especiais como esse que decidi fazer meu pré-projeto, acredito que vai da certo e as crianças vamos interagir com o meu trabalho. Se tudo transcorrer bem, vou fazer no sábado dia 26/06/2010, usarei madeira, parafusos, esponja, tecido, grampos de madeira, pistola, serrote, martelo, mareta, boca de lobo etc. Vou expor meu trabalho no domingo dia 27/06/2010, na praça “Três Poderes”. Fiz esse projeto pensando nas crianças que aos domingo vão a uma sorveteria que fica bem próxima da praça, sei que vai ser ótimo para elas e para os pais, apreciar e desfrutar desta obra.
Obesrve abaixo meu pré-projeto:
Obesrve abaixo meu pré-projeto:
Disciplina "Laboratório de Poética Contemporânea"
Semana 4 – tópico: Novas linguagens e definição de termos e conceitos.
Para realizar as tarefas desta semana usei como base as seguintes palavras-chave: Conectar, artifício, corpo, supermodernidade, avareza. Assistir todos os vídeos das galerias e fiz a leitura dos textos.
Para ter uma “Compreensão dos termos e conceitos que permeiam a arte contemporânea, por exemplo, Performance, Instalação, Intervenção, Pós-modernidade, Supermodernidade, Interatividade, Imaterialidade, Informe, Arte Conceitual, Body-Art, Happening etc.”
Tive como material de apoio a “Galeria de Artistas - Avareza: Adriana Varejão; Kosuth; Andrea Zittel; Donald Judd;Wiliam Kentridge; Naum June Paik; Jenny Holzer; Janine Antoni.”
Textos de apoio:
“Vários links de definições de linguagens da arte contemporânea do Itaú Cultural como: performance; instalação; intervenção; pós-modernidade (“O que é Pós-Moderno” de Jair Ferreira dos Santos); supermodernidade (blog Antonio Cícero); interatividade (“Arte eInteratividade: autor-obra-recepção” de Julio Plaza); imaterialidade (Arte como linguagem e a justificativa da estética como abordagem hermenêutica da obra de arte / Proust, a imagem e a imaterialidade da arte); arte conceitual (termo Itaú Cultural); body art; happening; CARDOSO, Sérgio. O Olhar dos Viajantes. In: Novaes, Adauto (Org.). O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. JUNQUEIRA, Fernanda. Sobre o Conceito de Instalação. Revista Gávea. n. 14, set. 1996.”
“Atividade: Objetos performáticos como proposta de escultura e/ou instalação e
Happenings como as Olimpíada Fluxus (presencial).”
Para realizar as tarefas desta semana usei como base as seguintes palavras-chave: Conectar, artifício, corpo, supermodernidade, avareza. Assistir todos os vídeos das galerias e fiz a leitura dos textos.
Para ter uma “Compreensão dos termos e conceitos que permeiam a arte contemporânea, por exemplo, Performance, Instalação, Intervenção, Pós-modernidade, Supermodernidade, Interatividade, Imaterialidade, Informe, Arte Conceitual, Body-Art, Happening etc.”
Tive como material de apoio a “Galeria de Artistas - Avareza: Adriana Varejão; Kosuth; Andrea Zittel; Donald Judd;Wiliam Kentridge; Naum June Paik; Jenny Holzer; Janine Antoni.”
Textos de apoio:
“Vários links de definições de linguagens da arte contemporânea do Itaú Cultural como: performance; instalação; intervenção; pós-modernidade (“O que é Pós-Moderno” de Jair Ferreira dos Santos); supermodernidade (blog Antonio Cícero); interatividade (“Arte eInteratividade: autor-obra-recepção” de Julio Plaza); imaterialidade (Arte como linguagem e a justificativa da estética como abordagem hermenêutica da obra de arte / Proust, a imagem e a imaterialidade da arte); arte conceitual (termo Itaú Cultural); body art; happening; CARDOSO, Sérgio. O Olhar dos Viajantes. In: Novaes, Adauto (Org.). O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. JUNQUEIRA, Fernanda. Sobre o Conceito de Instalação. Revista Gávea. n. 14, set. 1996.”
“Atividade: Objetos performáticos como proposta de escultura e/ou instalação e
Happenings como as Olimpíada Fluxus (presencial).”
Instalação
Para fazer minha tarefa 4, novamente estudei os textos e os vídeos sobre as artes contemporâneas e mais uma vez fui despertada pelos mesmos a realizar vários trabalhos que ajudaram-me a relaxa um pouco, foi ótimo, me senti mais leve.
Decide fazer meu trabalho no contorno Beira Rio, porém no dia estava muito quente, então decide expor novamente meus trabalhos na praça “Três Poderes”, no mesmo local que fiz o trabalho da semana 3, Foi muito bom, não sei ser alcancei os objetivos, porém, desenvolvi o que estava ao meu alcance.
Para começo de conversa falarei de minha primeira idéia, uma escultura feita com garrafa pet e fio, foi ótimo, gostei pena que eu não tinha mais fios para confeccionar uma maior. Intitulei essa escultura de pet e fio com o seguinte nome: Petunir. O nome Petunir é a ligação dos dois nomes “Pet” e “Unir”.
Um de meus objetivos com essa escultura é conscientizar as pessoas, principalmente as crianças e os jovens a preservarem o meio ambiente, pois acredito que com a “reciclagem de sucatas” faremos muitos benefícios em prol de nosso planeta. Usei vários materiais, pois confeccionei várias peças, na outra peça abaixo usei latas de refrigerantes, cerveja, fio é tijolo.
Confeccionei outra peça linda com bolas de isopor, arame, tijolo, argila, tintas e serragem de madeiras. O titulo desta produção é “Bola no Ar Bola na Rede”, em homenagem a nossa vitória em 2010.
Portanto, mais umas vez as pessoas gostaram de meu trabalho, dos que escolhi para fazer minha tarefa e dos outros que ainda não fiz nenhum comentário sobre eles e o quanto foi ótimo produzir os mesmos e expor para o público.
Não tive tanto sucesso no desenvolvimento desta tarefa, pois acredito não ter alcançado os objetivos em relação a linguagem instalação.
Decide fazer meu trabalho no contorno Beira Rio, porém no dia estava muito quente, então decide expor novamente meus trabalhos na praça “Três Poderes”, no mesmo local que fiz o trabalho da semana 3, Foi muito bom, não sei ser alcancei os objetivos, porém, desenvolvi o que estava ao meu alcance.
Para começo de conversa falarei de minha primeira idéia, uma escultura feita com garrafa pet e fio, foi ótimo, gostei pena que eu não tinha mais fios para confeccionar uma maior. Intitulei essa escultura de pet e fio com o seguinte nome: Petunir. O nome Petunir é a ligação dos dois nomes “Pet” e “Unir”.
Um de meus objetivos com essa escultura é conscientizar as pessoas, principalmente as crianças e os jovens a preservarem o meio ambiente, pois acredito que com a “reciclagem de sucatas” faremos muitos benefícios em prol de nosso planeta. Usei vários materiais, pois confeccionei várias peças, na outra peça abaixo usei latas de refrigerantes, cerveja, fio é tijolo.
Confeccionei outra peça linda com bolas de isopor, arame, tijolo, argila, tintas e serragem de madeiras. O titulo desta produção é “Bola no Ar Bola na Rede”, em homenagem a nossa vitória em 2010.
Portanto, mais umas vez as pessoas gostaram de meu trabalho, dos que escolhi para fazer minha tarefa e dos outros que ainda não fiz nenhum comentário sobre eles e o quanto foi ótimo produzir os mesmos e expor para o público.
Não tive tanto sucesso no desenvolvimento desta tarefa, pois acredito não ter alcançado os objetivos em relação a linguagem instalação.
Instalação
Não tive tanto sucesso no desenvolvimento desta tarefa, pois acredito não ter alcançado os objetivos em relação a linguagem instalação.
Disciplina "Laboratório de Poética Contemporânea"
Semana 3 – tópico: Vanguardas Históricas
Para realizar as tarefas desta semana usei como base as seguintes palavras-chave: Plástico, forma, ação, margem, fluxus, pop, vaidade. Assistir todos os vídeos das galerias e fiz a leitura dos textos. Dando assim, continuação das investigações das vanguardas do começo do século XX.
Galeria de Artistas - Vaidade: Damien Hirst; Mathew Barney; Andy Warhol; RichardSerra; Rebeca Horn; Joseph Beuys; James Turrell; Waltércio Caldas; Tunga; Gilbert &George; Claes Oldenburg.
Para realizar as tarefas desta semana usei como base as seguintes palavras-chave: Plástico, forma, ação, margem, fluxus, pop, vaidade. Assistir todos os vídeos das galerias e fiz a leitura dos textos. Dando assim, continuação das investigações das vanguardas do começo do século XX.
Galeria de Artistas - Vaidade: Damien Hirst; Mathew Barney; Andy Warhol; RichardSerra; Rebeca Horn; Joseph Beuys; James Turrell; Waltércio Caldas; Tunga; Gilbert &George; Claes Oldenburg.
terça-feira, 20 de julho de 2010
LPC "Tarefa-3 Intervenção (Urbana)"
Intervenção
A tarefa desta semana é muito interessante, após estudar os textos e os vídeos sobre as artes contemporâneas, fui provocada pelos mesmos a realizar meu trabalho de uma forma bem provocante.
Ao fazer minha pesquisa logo identifiquei a “Praça Três Poderes” como o local ideal, pois apesar de ser uma praça, não tem nem um monumento, que chame a atenção do público. Então escolhi uma área que o povo visualizasse com facilidade o meu trabalho.
A “Praça Três Poderes”, tem uma paisagem natural e não desfruta de nem uma escultura ou algo parecido, geralmente os bancos da praça a noite atrair os casais de namorados, poucas pessoas freqüentam a praça de dia, nossa cidade é muito tranqüila e somente aos domingos apreciamos um numero maior de pessoas no local, por virtude disso, idealizei meu trabalho, passei horas pensando o que eu poderia fazer para atrair os olhares do público e como ia ser, ou seja, como seria essa interferência. Decide então representar as três classes sociais: Classe baixa, classe media e classe alta, para isso usei três folhas de alumínio e fixei as mesmas no solo, representando as classes sociais e logo consegui a atenção do público.
Além das colunas de alumínio usei bolas de isopor dependuradas em linhas de náilon sobre as colunas, representando os jogos, usei ainda tijolos e papel alumínio para expor na frente das colunas seis palavras-chave que são as seguintes: Classe, íntimo, social, interferência, três e gool, para que o espectador compreendesse com mais clareza o que eu queria transmitir com o meu trabalho.
O interessante é que no inicio a maioria dos expectadores não conseguiam entender, antes que de pintar as bolas com as cores amarelo, verde e azul, muitas pessoa pensavam que eu estava querendo representar a lua, depois que pintei as bolas, muitos conseguiram ligar um pouquinho os fatos. O mais interessante ainda é que, as crianças conseguiram compreender melhor que os adultos o meu trabalho. Então convidei a professora de arte e os alunos da escola Raimundo Augusto de Araújo, para apreciar meu trabalho e o trabalho de minha colega Elisângela que também decidiu fazer seu trabalho no mesmo local em uma outra parte da praça. Foi ótimo receber no local a professora e os alunos, pois foi maravilhoso vê que os alunos são inteligentes e todos bem atentos, fizerem muitas perguntas, cada um mais curioso que o outro e dispostos a aprender.
Portanto, o objetivo do meu trabalho era representar as três classes sociais e a intimidade que ambas tem em relação aos jogos e ao local que escolhi para fazer meu trabalho, alem de interferi no espaço e no cotidiano social. Porém foi alem dos meus objetivos, pois segundo a professora Andréia suas aulas foi ótimas depois que veio apreciar meu trabalho, disse que ficou muito imprecionada com seus os alunos, pois não sabia que eles eram tão observados e críticos, acredita que foi a forma como eu representei meu trabalho que chamou muito atenção deles. Nossa! Eu fiquei muito contente ao ouvir a professora quando trouxe mais uma turma para apreciar meu trabalho. Disse ainda os alunos amaram e pediu que eu fizesse sempre trabalhos assim e convidasse suas turmas para apreciar, pois no cotidiano escolar a uma carência de trabalhos como esse, principalmente nos horários de arte.
A tarefa desta semana é muito interessante, após estudar os textos e os vídeos sobre as artes contemporâneas, fui provocada pelos mesmos a realizar meu trabalho de uma forma bem provocante.
Ao fazer minha pesquisa logo identifiquei a “Praça Três Poderes” como o local ideal, pois apesar de ser uma praça, não tem nem um monumento, que chame a atenção do público. Então escolhi uma área que o povo visualizasse com facilidade o meu trabalho.
A “Praça Três Poderes”, tem uma paisagem natural e não desfruta de nem uma escultura ou algo parecido, geralmente os bancos da praça a noite atrair os casais de namorados, poucas pessoas freqüentam a praça de dia, nossa cidade é muito tranqüila e somente aos domingos apreciamos um numero maior de pessoas no local, por virtude disso, idealizei meu trabalho, passei horas pensando o que eu poderia fazer para atrair os olhares do público e como ia ser, ou seja, como seria essa interferência. Decide então representar as três classes sociais: Classe baixa, classe media e classe alta, para isso usei três folhas de alumínio e fixei as mesmas no solo, representando as classes sociais e logo consegui a atenção do público.
Além das colunas de alumínio usei bolas de isopor dependuradas em linhas de náilon sobre as colunas, representando os jogos, usei ainda tijolos e papel alumínio para expor na frente das colunas seis palavras-chave que são as seguintes: Classe, íntimo, social, interferência, três e gool, para que o espectador compreendesse com mais clareza o que eu queria transmitir com o meu trabalho.
O interessante é que no inicio a maioria dos expectadores não conseguiam entender, antes que de pintar as bolas com as cores amarelo, verde e azul, muitas pessoa pensavam que eu estava querendo representar a lua, depois que pintei as bolas, muitos conseguiram ligar um pouquinho os fatos. O mais interessante ainda é que, as crianças conseguiram compreender melhor que os adultos o meu trabalho. Então convidei a professora de arte e os alunos da escola Raimundo Augusto de Araújo, para apreciar meu trabalho e o trabalho de minha colega Elisângela que também decidiu fazer seu trabalho no mesmo local em uma outra parte da praça. Foi ótimo receber no local a professora e os alunos, pois foi maravilhoso vê que os alunos são inteligentes e todos bem atentos, fizerem muitas perguntas, cada um mais curioso que o outro e dispostos a aprender.
Portanto, o objetivo do meu trabalho era representar as três classes sociais e a intimidade que ambas tem em relação aos jogos e ao local que escolhi para fazer meu trabalho, alem de interferi no espaço e no cotidiano social. Porém foi alem dos meus objetivos, pois segundo a professora Andréia suas aulas foi ótimas depois que veio apreciar meu trabalho, disse que ficou muito imprecionada com seus os alunos, pois não sabia que eles eram tão observados e críticos, acredita que foi a forma como eu representei meu trabalho que chamou muito atenção deles. Nossa! Eu fiquei muito contente ao ouvir a professora quando trouxe mais uma turma para apreciar meu trabalho. Disse ainda os alunos amaram e pediu que eu fizesse sempre trabalhos assim e convidasse suas turmas para apreciar, pois no cotidiano escolar a uma carência de trabalhos como esse, principalmente nos horários de arte.
Disciplina "Laboratório de Poética Contemporânea"
Semana 2 – tópico: Vanguardas Históricas
Para realizar minhas tarefas desta usei como base as seguintes palavras-chave: Efêmero, Guerra, Reflexo, colagem, inveja. Assistir todos os vídeos das galerias e fiz a leitura dos textos.
Os principais movimentos que influenciaram o surgimento da arte contemporânea: vanguardas históricas, arte pós-guerra, anos sessenta e setenta nas Américas e na Europa. Galeria de Artistas - Inveja: Dan Graham; Gary Hill; Dan Flavin; Cildo Meireles; Mira Schendel; Olafur Eliasson; Gordon Matta-Clark; Andy Goldsworthy; Ann Hamilton.
Para realizar minhas tarefas desta usei como base as seguintes palavras-chave: Efêmero, Guerra, Reflexo, colagem, inveja. Assistir todos os vídeos das galerias e fiz a leitura dos textos.
Os principais movimentos que influenciaram o surgimento da arte contemporânea: vanguardas históricas, arte pós-guerra, anos sessenta e setenta nas Américas e na Europa. Galeria de Artistas - Inveja: Dan Graham; Gary Hill; Dan Flavin; Cildo Meireles; Mira Schendel; Olafur Eliasson; Gordon Matta-Clark; Andy Goldsworthy; Ann Hamilton.
L.P. C. "Tarefa-2 Assemblage "
Ao apreciar os registros sobre o movimento “Dada” e varias vídeos, sobre muitas experiências artísticas de: “Dan Flavin, Cildo Meireles, Ann Hamilton, Olafur Eliassonl, Dan Graham, Gary Hill, Mira Schendel e Der Lauf Der Dinge Faster.flv”, passei a compreender melhor a atividade desta semana, então iniciei minha atividade 2.
Para começo de conversa comecei a pesquisar em minha própria residência algo que pudesse transforma, longo tive a idéia em usa alguns pedaços de espelhos que guardei para decora com biscuit, lembrei que eu tinha em meu baú de ferramentas alguns cacos de vidro da porta da agencia do banco do Brasil de minha cidade, pois esse ano de 2010, a agencia do banco do Brasil sofreu um assalto e a primeira coisa que os assaltantes fizeram foi quebrar a porta do banco, depois de tudo resolvido fui ao local e fiquei apaixonada com os cacos na chão, então pedi do gerente alguns cacos para confeccionar um artesanato, mais o tempo passou e ainda não tinha sido possível confeccionar nada, além dos cacos de vidros, usei prego, martelo, tabua, compensado, pistola, cola-quente e dois suporte de por ovos de papelão. Comecei a fazer minha atividade, então preguei o pedaço do compensado no fundo da tabua com um buraco redondo no meio, depois colei com cola-quente as cartelas de por ovos na tabua.Dei continuidade em meu trabalho com a montagem dos pedaços de espelhos e a colagem, dos vidros quebrados.
Esse trabalho ficou bem interessante, principalmente a noite, a luz com seu brilho ilumina o trabalho por inteiro, ficar um show.
Para começo de conversa comecei a pesquisar em minha própria residência algo que pudesse transforma, longo tive a idéia em usa alguns pedaços de espelhos que guardei para decora com biscuit, lembrei que eu tinha em meu baú de ferramentas alguns cacos de vidro da porta da agencia do banco do Brasil de minha cidade, pois esse ano de 2010, a agencia do banco do Brasil sofreu um assalto e a primeira coisa que os assaltantes fizeram foi quebrar a porta do banco, depois de tudo resolvido fui ao local e fiquei apaixonada com os cacos na chão, então pedi do gerente alguns cacos para confeccionar um artesanato, mais o tempo passou e ainda não tinha sido possível confeccionar nada, além dos cacos de vidros, usei prego, martelo, tabua, compensado, pistola, cola-quente e dois suporte de por ovos de papelão. Comecei a fazer minha atividade, então preguei o pedaço do compensado no fundo da tabua com um buraco redondo no meio, depois colei com cola-quente as cartelas de por ovos na tabua.Dei continuidade em meu trabalho com a montagem dos pedaços de espelhos e a colagem, dos vidros quebrados.
Esse trabalho ficou bem interessante, principalmente a noite, a luz com seu brilho ilumina o trabalho por inteiro, ficar um show.
Disciplina "Laboratório de Poética Contemporânea"
Semana 1 – tópico: Poéticas Contemporâneas
Para realizar minhas tarefas usamos as seguintes palavras-chave: Fenomenologia, gula, posse, rastro, arquivo, excesso, íntimo, úmido e assistir todos os vídeos das galerias e fiz a leitura dos textos.
Mapeamento das referências visuais dos estudantes. Início das discussões sobre uma topologia sensível do cotidiano. Tivemos como apoio nesta semana as Galeria de Artistas-Gula: Mario Merz; Lygia Clark; Pépon Osorio; Ernesto Neto; Carmela Gross; Kiki Smith; Ilya Kabakov; Mark Manders; Arthur Bispo do Rosário; Susan Rothenberg.
Para realizar minhas tarefas usamos as seguintes palavras-chave: Fenomenologia, gula, posse, rastro, arquivo, excesso, íntimo, úmido e assistir todos os vídeos das galerias e fiz a leitura dos textos.
Mapeamento das referências visuais dos estudantes. Início das discussões sobre uma topologia sensível do cotidiano. Tivemos como apoio nesta semana as Galeria de Artistas-Gula: Mario Merz; Lygia Clark; Pépon Osorio; Ernesto Neto; Carmela Gross; Kiki Smith; Ilya Kabakov; Mark Manders; Arthur Bispo do Rosário; Susan Rothenberg.
Tarefa – 1 Mapa de Referências Poéticas
Introdução
Ao apreciar os recursos da disciplina “Laboratório de Poéticas Contemporâneas” muitas coisas interessantes chamaram minha atenção estimulando-me a navega em outras fontes e experimentar novas experiências em meu universo. Naveguei nas trilhas do meu cotidiano e confeccionei um mapa retratando um pouco de minha realidade como membro de uma família simples e rotineira, mostro em meu mapa o conforto de meu lar e o contraste das cores em minha vida em meus sonhos.
Nos textos poéticos selecionados com muito carinho encontrei um pouco de cada um dos poetas que aqui descrevo “Vinicius de Moraes, Augusto dos Anjos e Fabio Rocha”, no meu ponto de vista os três são maravilhosos em suas expressões poéticas, os mesmos através de muita criatividade e paixão pela literatura revelam os mais profundos sentimentos em suas produções.
Portanto, em meio a tantas provocações neste universo, expresso em meu mapa minhas paixões, através, das cores dos “Bordados Paulinha”, sou apaixonada por todos os produtos e fico fascinada por todos os detalhes, pois são delicados, macios e suáveis. Os “Bordados Paulinha” fazem parte de minha vida, tanto nos momentos íntimos como financeiramente.
No meu dia-a-dia é maravilho apreciar a beleza e o contraste das cores nos bordados, os detalhes de cada peça é show, dá mais brilho em meu lar e conforto para todos de minha família, é uma verdadeira arte.
Mapa de Referências Poéticas
• 1ª imagem ilustrada pela cor “vermelha” representa no meu dia-a-dia uma superfície plana e as delícias das almofadas em um dia de trabalho.
• 2ª imagem indicada pela cor “laranja” representa no meu cotidiano em minha residência.
• 3ª imagem indicada com um ponto “amarelo” representa o conforto de meu filho Hermerson nos dias fios.
• 4ª imagem ilustrada pela cor “verde-brilhante” o quarto a cor preferida de meu filho Hércules e o conforto de sua cama.
• 5ª imagem ilustrada pela cor “verde-escuro” o quarto a cor preferida de meu filho Eviton e o conforto de sua cama.
• 6ª imagem ilustrada pela cor “vermelho-escuro” representa uma das cores que gosto.
• 7ª imagem ilustrada pela cor “rosa-claro” representa mais um pouco o quando eu gosto de cortinas em meu quanto com cores bem neutras.
• 8ª imagem ilustrada pela cor “Rosa” o quarto e a cor preferida de minha filha Wana Kedyla.
• 9ª imagem ilustrada pela cor “preta” representa no meu cotidiano meus kits de banhos tanto de produtos de limpeza quanto os jogos de toalhas de banho.
• 10ª imagem ilustrada pela cor “azul” representa o contraste das cores no nosso cotidiano.
Textos poéticos
1º Texto:
A casa (Vinicius de Moraes)
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque a casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero.
2º texto:
A anunciação (Vinicius de Moraes)
Virgem! filha minha
De onde vens assim
Tão suja de terra
Cheirando a jasmim
A saia com mancha
De flor carmesim
E os brincos da orelha
Fazendo tlintlin?
Minha mãe querida
Venho do jardim
Onde a olhar o céu
Fui, adormeci.
Quando despertei
Cheirava a jasmim
Que um anjo esfolhava
Por cima de mim...
3º texto:
A cidade em progresso (Vinicius de Moraes)
A cidade mudou. Partiu para o futuro
Entre semoventes abstratos
Transpondo na manhã o imarcescível muro
Da manhã na asa dos DC-4s
Comeu colinas, comeu templos, comeu mar
Fez-se empreiteira de pombais
De onde se vêem partir e para onde se vêem voltar
Pombas paraestatais.
Alargou os quadris na gravidez urbana
Teve desejos de cúmulos
Viu se povoarem seus latifúndios em Copacabana
De casa, e logo além, de túmulos.
E sorriu, apesar da arquitetura teuta
Do bélico Ministério
Como quem diz: Eu só sou a hermeneuta
Dos códices do mistério...
E com uma indignação quem sabe prematura
Fez erigir do chão
Os ritmos da superestrutura
De Lúcio, Niemeyer e Leão.
E estendeu ao sol as longas panturrilhas
De entontecente cor
Vendo o vento eriçar a epiderme das ilhas
Filhas do Governador.
Não cresceu? Cresceu muito! Em grandeza e miséria
Em graça e disenteria
Deu franquia especial à doença venérea
E à alta quinquilharia.
Tornou-se grande, sórdida, ó cidade
Do meu amor maior!
Deixa-me amar-te assim, na claridade
Vibrante de calor!
4º texto:
A bíblia (Vinicius de Moraes)
A Bíblia já dizia
Pra quem sabe entender
Que há tempo de alegria
Que há tempo de sofrer
Que o tempo só não conta
Pra quem não tem paixão
E que depois do encontro
Sempre tem separação
Que o dia que é da caça
Não é do caçador
E que na alternativa
Viva e viva
E viva o amor
A gente vem da guerra
Pra merecer a paz
Depois faz outra guerra
Porque não pode mais
E deixa andar e deixa andar
Até a guerra terminar
Vamos curtir, vamos cantar
Até a guerra se acabar
5º texto:
A arca de Noé (Vinicius de Moraes)
Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.
E abre-se a porta da Arca
De par em par: surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca
Noé, o inventor da uva
E que, por justo e temente
Jeová, clementemente
Salvou da praga da chuva.
Tão verde se alteia a serra
Pelas planuras vizinhas
Que diz Noé: "Boa terra
Para plantar minhas vinhas!"
E sai levando a família
A ver; enquanto, em bonança
Colorida maravilha
Brilha o arco da aliança.
Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.
E logo após, no buraco
De uma janela, aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.
Enquanto, entre as altas vigas
Das janelinhas do sótão
Duas girafas amigas
De fora as cabeças botam.
Grita uma arara, e se escuta
De dentro um miado e um zurro
Late um cachorro em disputa
Com um gato, escouceia um burro.
A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.
Vai! Não vai! Quem vai primeiro?
As aves, por mais espertas
Saem voando ligeiro
Pelas janelas abertas.
Enquanto, em grande atropelo
Junto à porta de saída
Lutam os bichos de pêlo
Pela terra prometida.
"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre – "Não!"
Afinal, e não sem custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.
Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.
Conduzidos por Noé
Ei-los em terra benquista
Que passam, passam até
Onde a vista não avista.
Na serra o arco-íris se esvai...
E... desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Na terra, e os astros em glória
Enchem o céu de seus caprichos
É doce ouvir na calada
A fala mansa dos bichos
Na terra repovoada.
6º texto:
Ao Luar (Augusto dos Anjos)
Quando, à noite, o Infinito se levanta
À luz do luar, pelos caminhos quedos
Minha táctil intensidade é tanta
Que eu sinto a alma do Cosmos nos meus dedos!
Quebro a custódia dos sentidos tredos
E a minha mão, dona, por fim, de quanta
Grandeza o Orbe estrangula em seus segredos,
Todas as coisas íntimas suplanta!
Penetro, agarro, ausculto, apreendo, invado,
Nos paroxismos da hiperestesia,
O infinitésimo e o Indeterminado...
Transponho ousadamente o átomo rude
E, transmudado em rutilância fria,
Encho o espaço com a minha plenitude!
7º texto:
OS PÁSSAROS? (Fabio Rocha)
O sol renascia.
Bocejadamente abri a porta.
O horizonte se escondia atrás das árvores.
Entro no estábulo de folha
e alimento minha criação.
Do balde ao chão:
consoantes, dígrafos, cedilhas...
Comem caladas.
Levo duas ao colo e as embalo,
dou tapas nas costas, faço de tudo
mas não rimam.
Foi quando estranhei um estranho estranho ali parado.
Sem métrica para prendê-las,
todas voaram, cheias de sons pensados,
para seus olhos.
8º texto:
ÁGUA VIVA (Fabio Rocha)
Eu quero o poema cnidoblasto,
cheio de chatos nematocistos.
Que arde como os antigos emplastos,
estranho como os ornitorrincos.
Que ignore aqueles verdes pastos
e embriague como vinho tinto.
Quero o verso chato enigmático
que cante tudo e nada que sinto.
Que se danem o pássaro simpático
e as flores em formato de brinco.
9º texto
REVELAÇÃO (Fabio Rocha)
Eu me esqueci no armário.
Pensei estar vivendo,
estudando, trabalhando, sendo!
Pensei ter amado e odiado,
aprendido e ensinado,
fugido e lutado,
confundido e explicado.
Mas hoje, surpreso,
me vi no armário embutido
calado, sozinho, perdido, parado.
10º texto:
A MEU AVÔ (Fabio Rocha)
Num dia de chuva fria
Salvador achou silêncio
e me tocou música
de rádio de pilha.
Deixou ligadas
conversas
sorrisos
tempos bons
portas abertas
idéias do contra
e açúcar no fundo das canecas...
Uma estrada simples
a se levar pra frente
sem terras ou guerras.
Referencias bibliográficas:
Fonte: bordadospaulinha@uol.com.br
1º texto aos 5º texto encontram disponível em:
http://www.viniciusdemoraes.com.br/
6º texto encontrar disponível em:
http://www.mundocultural.com.br/index.asp?url=http://www.mundocultural.com.br/literatura1/pre-modernismo/aanjos.htm
7º texto ao 10º texto encontram disponível em:
www.fabiorocha.com.br
Ao apreciar os recursos da disciplina “Laboratório de Poéticas Contemporâneas” muitas coisas interessantes chamaram minha atenção estimulando-me a navega em outras fontes e experimentar novas experiências em meu universo. Naveguei nas trilhas do meu cotidiano e confeccionei um mapa retratando um pouco de minha realidade como membro de uma família simples e rotineira, mostro em meu mapa o conforto de meu lar e o contraste das cores em minha vida em meus sonhos.
Nos textos poéticos selecionados com muito carinho encontrei um pouco de cada um dos poetas que aqui descrevo “Vinicius de Moraes, Augusto dos Anjos e Fabio Rocha”, no meu ponto de vista os três são maravilhosos em suas expressões poéticas, os mesmos através de muita criatividade e paixão pela literatura revelam os mais profundos sentimentos em suas produções.
Portanto, em meio a tantas provocações neste universo, expresso em meu mapa minhas paixões, através, das cores dos “Bordados Paulinha”, sou apaixonada por todos os produtos e fico fascinada por todos os detalhes, pois são delicados, macios e suáveis. Os “Bordados Paulinha” fazem parte de minha vida, tanto nos momentos íntimos como financeiramente.
No meu dia-a-dia é maravilho apreciar a beleza e o contraste das cores nos bordados, os detalhes de cada peça é show, dá mais brilho em meu lar e conforto para todos de minha família, é uma verdadeira arte.
Mapa de Referências Poéticas
• 1ª imagem ilustrada pela cor “vermelha” representa no meu dia-a-dia uma superfície plana e as delícias das almofadas em um dia de trabalho.
• 2ª imagem indicada pela cor “laranja” representa no meu cotidiano em minha residência.
• 3ª imagem indicada com um ponto “amarelo” representa o conforto de meu filho Hermerson nos dias fios.
• 4ª imagem ilustrada pela cor “verde-brilhante” o quarto a cor preferida de meu filho Hércules e o conforto de sua cama.
• 5ª imagem ilustrada pela cor “verde-escuro” o quarto a cor preferida de meu filho Eviton e o conforto de sua cama.
• 6ª imagem ilustrada pela cor “vermelho-escuro” representa uma das cores que gosto.
• 7ª imagem ilustrada pela cor “rosa-claro” representa mais um pouco o quando eu gosto de cortinas em meu quanto com cores bem neutras.
• 8ª imagem ilustrada pela cor “Rosa” o quarto e a cor preferida de minha filha Wana Kedyla.
• 9ª imagem ilustrada pela cor “preta” representa no meu cotidiano meus kits de banhos tanto de produtos de limpeza quanto os jogos de toalhas de banho.
• 10ª imagem ilustrada pela cor “azul” representa o contraste das cores no nosso cotidiano.
Textos poéticos
1º Texto:
A casa (Vinicius de Moraes)
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque a casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero.
2º texto:
A anunciação (Vinicius de Moraes)
Virgem! filha minha
De onde vens assim
Tão suja de terra
Cheirando a jasmim
A saia com mancha
De flor carmesim
E os brincos da orelha
Fazendo tlintlin?
Minha mãe querida
Venho do jardim
Onde a olhar o céu
Fui, adormeci.
Quando despertei
Cheirava a jasmim
Que um anjo esfolhava
Por cima de mim...
3º texto:
A cidade em progresso (Vinicius de Moraes)
A cidade mudou. Partiu para o futuro
Entre semoventes abstratos
Transpondo na manhã o imarcescível muro
Da manhã na asa dos DC-4s
Comeu colinas, comeu templos, comeu mar
Fez-se empreiteira de pombais
De onde se vêem partir e para onde se vêem voltar
Pombas paraestatais.
Alargou os quadris na gravidez urbana
Teve desejos de cúmulos
Viu se povoarem seus latifúndios em Copacabana
De casa, e logo além, de túmulos.
E sorriu, apesar da arquitetura teuta
Do bélico Ministério
Como quem diz: Eu só sou a hermeneuta
Dos códices do mistério...
E com uma indignação quem sabe prematura
Fez erigir do chão
Os ritmos da superestrutura
De Lúcio, Niemeyer e Leão.
E estendeu ao sol as longas panturrilhas
De entontecente cor
Vendo o vento eriçar a epiderme das ilhas
Filhas do Governador.
Não cresceu? Cresceu muito! Em grandeza e miséria
Em graça e disenteria
Deu franquia especial à doença venérea
E à alta quinquilharia.
Tornou-se grande, sórdida, ó cidade
Do meu amor maior!
Deixa-me amar-te assim, na claridade
Vibrante de calor!
4º texto:
A bíblia (Vinicius de Moraes)
A Bíblia já dizia
Pra quem sabe entender
Que há tempo de alegria
Que há tempo de sofrer
Que o tempo só não conta
Pra quem não tem paixão
E que depois do encontro
Sempre tem separação
Que o dia que é da caça
Não é do caçador
E que na alternativa
Viva e viva
E viva o amor
A gente vem da guerra
Pra merecer a paz
Depois faz outra guerra
Porque não pode mais
E deixa andar e deixa andar
Até a guerra terminar
Vamos curtir, vamos cantar
Até a guerra se acabar
5º texto:
A arca de Noé (Vinicius de Moraes)
Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.
E abre-se a porta da Arca
De par em par: surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca
Noé, o inventor da uva
E que, por justo e temente
Jeová, clementemente
Salvou da praga da chuva.
Tão verde se alteia a serra
Pelas planuras vizinhas
Que diz Noé: "Boa terra
Para plantar minhas vinhas!"
E sai levando a família
A ver; enquanto, em bonança
Colorida maravilha
Brilha o arco da aliança.
Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.
E logo após, no buraco
De uma janela, aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.
Enquanto, entre as altas vigas
Das janelinhas do sótão
Duas girafas amigas
De fora as cabeças botam.
Grita uma arara, e se escuta
De dentro um miado e um zurro
Late um cachorro em disputa
Com um gato, escouceia um burro.
A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.
Vai! Não vai! Quem vai primeiro?
As aves, por mais espertas
Saem voando ligeiro
Pelas janelas abertas.
Enquanto, em grande atropelo
Junto à porta de saída
Lutam os bichos de pêlo
Pela terra prometida.
"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre – "Não!"
Afinal, e não sem custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.
Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.
Conduzidos por Noé
Ei-los em terra benquista
Que passam, passam até
Onde a vista não avista.
Na serra o arco-íris se esvai...
E... desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Na terra, e os astros em glória
Enchem o céu de seus caprichos
É doce ouvir na calada
A fala mansa dos bichos
Na terra repovoada.
6º texto:
Ao Luar (Augusto dos Anjos)
Quando, à noite, o Infinito se levanta
À luz do luar, pelos caminhos quedos
Minha táctil intensidade é tanta
Que eu sinto a alma do Cosmos nos meus dedos!
Quebro a custódia dos sentidos tredos
E a minha mão, dona, por fim, de quanta
Grandeza o Orbe estrangula em seus segredos,
Todas as coisas íntimas suplanta!
Penetro, agarro, ausculto, apreendo, invado,
Nos paroxismos da hiperestesia,
O infinitésimo e o Indeterminado...
Transponho ousadamente o átomo rude
E, transmudado em rutilância fria,
Encho o espaço com a minha plenitude!
7º texto:
OS PÁSSAROS? (Fabio Rocha)
O sol renascia.
Bocejadamente abri a porta.
O horizonte se escondia atrás das árvores.
Entro no estábulo de folha
e alimento minha criação.
Do balde ao chão:
consoantes, dígrafos, cedilhas...
Comem caladas.
Levo duas ao colo e as embalo,
dou tapas nas costas, faço de tudo
mas não rimam.
Foi quando estranhei um estranho estranho ali parado.
Sem métrica para prendê-las,
todas voaram, cheias de sons pensados,
para seus olhos.
8º texto:
ÁGUA VIVA (Fabio Rocha)
Eu quero o poema cnidoblasto,
cheio de chatos nematocistos.
Que arde como os antigos emplastos,
estranho como os ornitorrincos.
Que ignore aqueles verdes pastos
e embriague como vinho tinto.
Quero o verso chato enigmático
que cante tudo e nada que sinto.
Que se danem o pássaro simpático
e as flores em formato de brinco.
9º texto
REVELAÇÃO (Fabio Rocha)
Eu me esqueci no armário.
Pensei estar vivendo,
estudando, trabalhando, sendo!
Pensei ter amado e odiado,
aprendido e ensinado,
fugido e lutado,
confundido e explicado.
Mas hoje, surpreso,
me vi no armário embutido
calado, sozinho, perdido, parado.
10º texto:
A MEU AVÔ (Fabio Rocha)
Num dia de chuva fria
Salvador achou silêncio
e me tocou música
de rádio de pilha.
Deixou ligadas
conversas
sorrisos
tempos bons
portas abertas
idéias do contra
e açúcar no fundo das canecas...
Uma estrada simples
a se levar pra frente
sem terras ou guerras.
Referencias bibliográficas:
Fonte: bordadospaulinha@uol.com.br
1º texto aos 5º texto encontram disponível em:
http://www.viniciusdemoraes.com.br/
6º texto encontrar disponível em:
http://www.mundocultural.com.br/index.asp?url=http://www.mundocultural.com.br/literatura1/pre-modernismo/aanjos.htm
7º texto ao 10º texto encontram disponível em:
www.fabiorocha.com.br
domingo, 18 de julho de 2010
Torcida - Carlos Drummond Andrade
Esse vídeo é ótimo! Nos encontramos no curso "Identidade do Professor na Educação a Distância", e para fazer neste momento você mais ser, postei ele em meu blog.
domingo, 11 de julho de 2010
Conectada com Deus
Essas lindas músicas evangélicas são como a brisa que sinto toca em meu ser. Isso é realmente arte em minha vida.
Encontre mais músicas como esta em Uniao de Blogueiros Evangelicos
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